Em nossa era digital, somos constantemente bombardeados por informações e expectativas. A tela do celular se tornou um espelho que nos mostra vidas aparentemente perfeitas, carreiras vertiginosas e um ritmo frenético de conquistas. Há uma pressão invisível, mas palpável, para sermos sempre mais, fazermos sempre mais, e alcançarmos sempre mais. No entanto, em meio a essa busca incessante, muitos se veem com um vazio existencial, uma sensação de que, apesar de todo o esforço, algo fundamental lhes escapa. Será que toda essa agitação realmente nos leva a algum lugar de paz e plenitude?
Este texto é um convite para desacelerar, para redefinir o sucesso e para mergulhar na profunda questão do propósito. A Palavra nos diz: “Assim como a águia desperta seu ninho, se move sobre seus filhotes, estende suas asas, apanha-os e os leva sobre suas penas” (Deuteronômio 32:11). Essa imagem de cuidado e direcionamento divino nos lembra que não estamos à deriva. Nosso propósito não se trata de acumular conquistas passageiras ou de seguir a multidão em uma corrida sem fim. Pelo contrário, é sobre descobrir o chamado divino para sua vida, um chamado que ecoa nos anseios mais profundos de sua alma e que está alicerçado na vontade do Criador. Encontrar esse propósito é encontrar significado e paz, mesmo em meio ao caos que nos cerca. É ouvir a voz que nos guia para o que realmente importa, uma voz que nos lembra que “nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28). Desacelerar não é parar, é recalibrar a bússola da vida para a direção certa.